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O meio que deus Envyou

  • stockingokumura
  • 16 de fev. de 2017
  • 4 min de leitura

Para os Intrépidos que se sentiam perdidos após a saída de Tockers, nada temam!

Antes de qualquer coisa, preciso pedir desculpas pelo título, mas é tudo culpa do Jockster.

Em uma esquadra de estrelas, sempre é difícil saber como cada uma se comporta. Após as saídas de Yang, Revolta e Tockers, e as atuações sensacionais do ex-meio Intrépido na Red Canids, até o preciso gstv se rendeu, dizendo em sua coluna: “Já sabia que ele era um dos jogadores mais inteligentes do time, que estuda bastante e se preocupa em entender o jogo inteiro. Sem dúvida não era valorizado o suficiente pelo seu papel”.

No entanto, eis que surge um jogador com passagem curta pela INTZ.Genesis, no Desafiante, com alguns campeonatos amadores de Recife no currículo e uma cara meio assustada (é só nessa foto, eu juro).

De Recife para o CBLOL

O sonho de CBLoL virou realidade para o menino de 16 anos que assistia o competitivo.

Bruno “Envy” Ventura atribui parte de seu gosto por jogos ao seu pai, que era dono de uma lan house. “Jogava diversos jogos o dia todo, e estando no colegial meus pais não apoiavam”, os jogos conflitavam com a agenda escolar de Envy, mas tudo mudou quando seu primo o apresentou ao LoL. “Quando realmente peguei gosto pelo jogo, comecei a participar de pequenos campeonatos amadores na cidade, e meus pais foram vendo que eu gostava, me dedicava e que o jogo estava tomando proporções cada vez maiores”. O ano era 2015, a final no Estádio Allianz Parque e a paiN Gaming no Mundial atraíram diversos olhares curiosos de todos os lados, entre eles o dos pais do meio.

Naquela época, acompanhando o competitivo, o futuro meio da INTZ tinha um quadro em seu quarto onde escrevia as suas metas. Entre elas, “jogar o CBLoL 2016”.

No entanto, 2016 foi o de Envy no Circuito Desafiante, realmente entrando para o competitivo. Convidado por FitzRoy e Absolut, ambos da Team Genesis (futura INTZ.Genesis), o recifense entrou em Setembro na organização. Apesar de não participar da tentativa de acesso ao CBLoL, Envy se destacou jogando a XLG SuperCup, quando bateram a Operation Kino para ficar com o terceiro lugar (atrás somente de CNB e paiN).

Logo na sequência do campeonato, uma debandada assombrou a campeã brasileira INTZ, que se viu sem três dos seus jogadores.

E logo os olhos se voltaram para o garoto que havia escrito “CBLoL” em seu quarto.

A casa Intrépida

Mais rostos novos do que velhos, mas a máxima permanece: uma equipe muito bem entrosada fora de jogo.

A saída do trio da INTZ foi inesperada para todos. Depois de dois anos de dominação quase total do cenário brasileiro, o futuro era incerto para uma equipe que em sua breve história praticamente só soube o que era estar no topo da cadeia alimentar. “Olhando por fora, o disband caiu como uma bomba”, diz Envy. “Fiquei surpreso quando fui convidado pelo Lucas (Almeida, Diretor da INTZ) para fazer um teste para a equipe”.

Substituir Tockers? Nada disso. “Quando eu entrei, não pensei em estar numa fria para substituir o Tockers”, diz. “Achei que era uma oportunidade muito boa que consegui com o meu próprio esforço. Claro que havia uma pequena pressão, mas o Peter (técnico da INTZ) me disse como o Tockers jogava, e falava ‘você é um jogador novo, ainda está descobrindo o seu estilo’”. Por sua inexperiência, havia muito caminho pela frente para Envy, e o mais importante é que ele incorporou a mentalidade de aprendiz.

Peter é a mente por trás das rotações e escolhas da equipe Intrépida desde o começo de 2016.

“O Peter me mostrou muito do jogo, eu faço as coisas e ele me diz o que eu errei e acertei. Apesar de ele não jogar muito, é o cara que mais assiste competitivo, tem um conhecimento absurdo e faz tudo parecer ter sentido. Dentro de jogo, eu tenho os olhos dele”, diz Envy.

“A resposta dele ao nosso trabalho tem sido extremamente positiva. Ele é um menino novo, tem 18 anos, possui uma mecânica impecável e se mostra extremamente dedicado em estudar o jogo”, diz Claudio Godoi, psicólogo da INTZ. “Normalmente, sabemos que estamos fazendo um bom trabalho quando o vemos jogando livre e à vontade, fazendo o que ele tem potencial para fazer”.

“Termômetro” da INTZ, o meio tem sido instrumental para as boas atuações recentes da INTZ, e também comenta que “70% das nossas táticas tem a mão do micaO e do Jockster”. A estrutura campeã dos Intrépidos está lá, e certamente tem seu papel no jogo que não só Envy, como também Ayel e Turtle estão mostrando.

Livre, leve, solto e em casa. A cada rodada, Envy parece se sentir mais a vontade por estar na elite do competitivo brasileiro. Reflexo de um talento e potencial imensos com uma boa estrutura de comissão técnica e equipe. “Entrar no estúdio para jogar o CBLoL foi uma cena de filme para mim”, diz o meio. “Parecia a minha casa, eu sabia exatamente onde estava, foi um sonho se tornando realidade”.

Livre, leve, solto e em casa. A cada rodada, Envy parece se sentir mais a vontade por estar na elite do competitivo brasileiro. Reflexo de um talento e potencial imensos com uma boa estrutura de comissão técnica e equipe. “Entrar no estúdio para jogar o CBLoL foi uma cena de filme para mim”, diz o meio. “Parecia a minha casa, eu sabia exatamente onde estava, foi um sonho se tornando realidade”.

“Campeão do CBLoL, as duas Etapas. A final contra a Red Canids. Não mostrei nada do que eu sabia jogar, ainda estava travado quando enfrentei eles, e vai ser diferente se nos reencontrarmos”.

O confronto Envy x Tockers: gerações diferentes de meios com clima de revanche. As equipes só se reencontram nas semis ou na final.

Fonte : LoLEsportsBr


 
 
 

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