Ronaldo Fenômeno compra parte do CNB e entra para os e-sports
- stockingokumura
- 21 de jan. de 2017
- 2 min de leitura
Estrela internacional e bicampeão mundial de futebol com a seleção brasileira, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno entrou para os esportes eletrônicos. Ele comprou parte do CNB e-Sports Club e tornou-se sócio da organização, fundada em 2001. É o primeiro clube de e-sports do Brasil a ter investimento de uma personalidade de esportes convencionais.
Ronaldo entrou no negócio com outros dois investidores, André Akkari, famoso jogador de pôquer e campeão mundial da modalidade, e Igor Trafane Federal, diretor-executivo da Brazilian Series of Poker (BSOP). Os três passaram a ter 50% da organização e se juntam aos sócios-fundadores, os irmãos Cleber "Fuzi" Fonseca e Carlos "Fury" Júnior, donos dos outros 50%.

A aproximação da direção do CNB com Ronaldo aconteceu por meio de Akkari, de quem o ex-jogador é muito amigo. O atleta de pôquer começou a se envolver e conhecer os e-sports em março do ano passado, quando visitou gaming houses de equipes brasileiras para aprender League of Legends e Counter-Strike Global Offensive e ensinar sobre o jogo de cartas.
Ele se interessou pelo mercado e já na metade de 2016 tratava sobre a possibilidade de entrar para os e-sports por meio do CNB. Em julho daquele ano, Ronaldo postou no Facebook uma imagem com o logotipo do CNB dizendo estar torcendo para os blumers na final do 2º Split do Campeonato Brasileiro (CBLoL). O time perdeu para o INTZ e ficou com o vice.
"Já era um negócio que tínhamos comentado, mas, logo depois da final, começamos de fato a encarar que seria bom para todo mundo se fôssemos sócios", conta Fury ao MyCNB.
Segundo o executivo, o acordo para a venda de parte dos ativos da organização ficou definido em agosto e, desde então, passaram a ser discutidas as questões contratuais. O contrato foi assinado nesta semana, no Rio de Janeiro.
"A administração continua a mesma, comigo e com meu irmão, o que muda é que agora temos dois campeões mundiais conosco, o que agrega bastante para a nossa imagem. Eu acho que é um alavanque de negócios para conseguirmos explorar novos mercados, como o do futebol e de outros jogos eletrônicos", diz Fury.

"Os jogos eletrônicos são tendência no mundo inteiro e, no Brasil, são uma febre. É um movimento impressionante! Como atletas, encontramos na CNB ideais que têm tudo a ver com os nossos e vamos transferir para os e-sports a adrenalina dos jogos nos campos de futebol e das mesas de pôquer", declarou Ronaldo, em comunicado distribuído à imprensa. Como o trio envolvido no negócio comprou parte da CGR e-Sports, empresa que controla o CNB, também adquiriu ativos no MyCNB, site de notícias cujo holding é a CGR. Fonte : mycnb
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